10 razões para começar a investir em Search Engine Optimization já!

O SEO não é propriamente a prática do marketing digital mais bem compreendida de todas. Para começar, muitos não sabem sequer responder à questão de “o que é o SEO?“, deixando aos profissionais da área a tarefa de “vender” a necessidade de apostar em boas práticas de SEO para a rentabilidade de um negócio online.

SEO é o processo que tem por objetivo gerar tráfego orgânico (gratuito) para um determinado website, a partir dos motores de pesquisa, como o Google, Bing, Yahoo e Baido.

Para ajudar um pouco na compreensão da importância do SEO para um negócio digital, reuni neste artigo uma lista de 10 razões para investir em SEO, e aqui estão elas:

1. 93% das experiências online começam com um motor de pesquisa

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Uma publicação do Search Engine Journal revela a conclusão de um estudo realizado pela Forrester, afirmando que 93% das experiências online começam com um motor de pesquisa. Se tivermos em conta que cerca de 40% da população mundial tem acesso à internet (Internet World Stats, 2017), facilmente verificamos que os motores de pesquisa são fontes de tráfego com um potencial para gerar vendas. (Search Engine Journal, 2016)

2. O Google é responsável por ​86.8% de todas as pesquisas feitas na internet

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Já não é segredo para ninguém que o Google é dono e senhor de grande parte do volume de pesquisas feitas na web. Em julho de 2017, quase 90% de todas pesquisas realizadas foram a partir do motor de pesquisa do Google, 5,13% no Bing, 3,96% no Yahoo e 0,84% no Baidu (este último sendo o motor de pesquisa mais utilizado na China, onde o Google se encontra bloqueado). (Statista, 2017)

3. Todos os meses, são feitas mais de 100 mil milhões de pesquisas no Google.

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Esta revelação foi feita em 2015 por Amit Singhal, vice-presidente do Google Search, durante a conferência Code/Mobile da Re/code. Disse ainda que mais de metade de todas essas pesquisas foram feitas a partir de dispositivos mobile, reforçando assim a importância destes. (Mashable, 2015)

4. Em média, 71.33% das pesquisas resultam num clique em resultados orgânicos da primeira página do Google

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Um estudo realizado pela Moz, em 2014, concluiu que mais de 70% dos cliques acontecem em resultados orgânicos da primeira página de resultados de pesquisa. Ora, sabendo que nos SERPs (search engine result pages) existem dois tipos de resultados, os orgânicos provenientes de esforços de SEO, e os pagos originários de campanhas de PPC, esta descoberta permite concluir que, mesmo concorrendo com resultados pagos – que obtêm maior destaque – os resultados orgânicos continuam a gerar mais visitas. (Moz, 2014)

5. 75% dos utilizadores não passam da primeira página de resultados de pesquisa do Google

Esta é uma conclusão da Hubspot em 2017. Cerca de 75% dos pesquisadores não passa da primeira página de resultados de pesquisa, focando-se apenas nos primeiros resultados lhe são apresentados. Se existem segredos obscuros a serem escondidos, eles devem estar todos na segunda página dos SERPs, porque ninguém vai lá. (Hubspot, 2017)

6. O primeiro resultado de pesquisa no Google obtém 34.36% de clickthrough rate (CTR), o segundo resultado 14% de CTR, e o terceiro 10%

Segundo a Advanced Web Ranking, os primeiros três resultados de pesquisa partilham entre si cerca de 60% de clickthrough rate (CTR). O que é que isto quer dizer? Quer dizer que se o seu resultado não aparecer numa dessas posições dos SERPs, a probabilidade dessa pesquisa resultar num clique para o seu site é muito pequena. Uma boa estratégia de otimização permite-lhe estar nessas posições. (Advanced Web Ranking, 2015)

Clickthrough rate (CTR) é a taxa de pessoas que veem um resultado de pesquisa e acabam por clicar nele. Este KPI (key performance indicator) pode ser utilizado para avaliar, por exemplo, a efectividade do título e meta description de um resultado de pesquisa. Pode ser calculado desta forma: cliques/impressões=CTR

7. 81% dos consumidores fazem uma pesquisa online antes de comprar um produto

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Surpresa? Nem por sombras! Hoje grande parte das compras acontecem depois de uma extensiva pesquisa à volta da necessidade e da oferta existente que possa satisfazer essa mesma necessidade. Esta conclusão é mais evidente na compra de produtos de elevado valor comercial, como viagens, produtos tecnológicos, automóveis, entre outros. (Retailing Today, 2014)

8. 39% das pessoas abandonam um site se a página demorar demasiado a carregar

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Quantas vezes já não abandonou um website por este ser demasiado lento a apresentar uma página? Presumo que várias vezes. Em média, 40% dos visitantes abandonam um website se este demorar mais de 3 segundos a carregar. Já foi aqui referido que em 2010 a Google tinha anunciado que a velocidade de carregamento seria um factor de posicionamento nos SERPs. Aspetos como o tamanho das imagens, compressão de ficheiros HTML, CSS e JavaScript, redirecionamentos, cache e tempos de resposta dos servidores são aspetos que devem ser tidos em conta. (Adobe,2015)

9. As origens de tráfego que mais geram vendas em sites e-commerce são: resultados orgâncios (22%), email (20%) e CPC (19%)

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A Smart Insights divulgou os resultados de um estudo feito em 2016, no qual foram analisados dados de mais de 65 milhões encomendas em lojas de ecommerce. O canal que mais gerou vendas online nesse ano foram os resultados orgânicos dos motores de pesquisa. (Smart Insights, 2016)

Em marketing digital, fontes de tráfego, ou traffic sources, são os canais que originaram visitas num determinado website. Os mais comuns são: direct (quando alguém visita um website, utilizando o URL diretamente no browser), resultados orgânicos e pagos de motores de pesquisa (provenientes de técnicas de SEO e PPC), referral (quando a visita é gerada por um clique feito num link presente numa outra página web), social media (quando uma visita é gerada por uma rede social) e finalmente email (se a visita for gerada, por exemplo, através de uma newsletter).

10. 28% das pesquisas por produtos/serviços perto do consumidor, resulta numa compra

leonardo di caprio wolf of wall street money

Em 2016, a Google afirmou que a cada 100 pesquisas feitas por um produto/serviço perto de quem o procurou, 28 resultaram numa compra. (Google, 2016)

Todos estes dados estatísticos mostram uma realidade: a necessidade em apostar em boas práticas de SEO existe e traz resultados práticos.

No entanto, é importante salientar que o SEO não deve ainda ser visto como uma prática isolada de todas as outras, mas sim parte integrante de um spectrum de canais de marketing digital que devem trabalhar em conjunto. SEO, social media, paid media, e-mail marketing, content marketing, e todos os outros canais/práticas, devem todos estar em sintonia para que a estratégia de negócio online seja forte e rentável.